![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9UqWaneVuxqqT0-EPTlOsLuN00ipDUnY6RhcB4g1SXWlA5SJ1rPBiogCUIqHon6P1fFkavlWYK7lOTOrNkx0cghvGOmcm_RyxWkBpyLfF4blEiFhzRzNZwOQgQYtjmHfYGj73/s400/estrelasazuis.jpg)
Vou-me nas trilhas
Ando entre pedras
O perfume que a chuva
trouxe é de jasmins - eu sei
E destas flores brancas
coroas de anjos fiz
para a Novidade
o ninho da beleza
a casa em que habita
a felicidade em anil e prata
São castelos virgens
de luzes caídas de Escorpião
e Sagitário e Áries
são espadas anciãs
e trompas perdidas
nas estradas cegas
É a Novidade, na rua
na chuva e na estrada
na curva que dá para o Rio
no beco que dá para o Mar
Chuva, e estrela, cânticos
Canto o que há dentro do que haverá
E ânsias estelares pulsam
não como sóis jovens, mas como corpos celestes
poderosos há muitas distâncias de tempo
dentro do futuro imerso no passado.