Levante!
No cemitério de tílias acesas
erguemos as catapultas de flores
e descemos a âncora de estertores
no cais sonâmbulo da noite
E na capela dos santos açoites
despertamos as putas submissas
Sacolejamos as canelas mestiças
nos ninhos de mórbidas crianças
e brandimos vermelhas lanças
nos esgotos dos legisladores
e erguemos navios de estertores
nas marinas de pálidas flores
e pálidos de regozijo infernal
rasgamos o ventre angelical
das velhas eras de brancos terrores.