para FPE lá vem de novo o pássaro cambaleante
Nos meus pesadelos eróticos sublimes anímicos
Matemáticos sangüíneos marinhos perdidos
Música pra meus pulmões, lá vem você
Para me arrepiar na noite das bruxas entre árvores
Para me lembrar de que mentir é arma de crianças
Lá vem o marinheiro, lá vem a canção
Lá vem o barco nas sombras, lá vem o lobo da madrugada
Lá vem o desejo que me diz à nuca: "nunca -
- Mas aqui estou, e me amas.
E tens o mal gosto de mal citar o pobre Nietzsche,
enquanto me expões teus seios em sofrimento."
4 comments:
Como sempre, uma ótima poesia.
pô...
belo poema, em especial a segunda estrofe...
é...Cecília...as formigas, as formigas...
abrassssssssss
letras deliciosas...
"Que mulher espetacular. Que foto, tecido, imagens, sabores, danças, devaneios de palabras mas sempre suaves. Gostei. Seu texto é fluido mas nunca frenético daquela maneira meio vulgar dos ditos escritores pós-modernos. É natural e cristalino. Parece até música! Abraço."
pertinente, como sempre...
abrassssssssss
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