1. Terra
mergulha o corpo
nos gomos da água
que, maduras, as flores
cantarão seus hinos agridoces.
2. Fogo
voam nos céus de janeiro
os pássaros da revolução
A cada manhã, um destino
A cada noite, uma canção
3. Água
estamos soltos no meio do Nada
e em caixas de chuva, giramos lentos.
Entretanto, os peixes no claro oceano
são as folhas soltas do pensamento.
4. Ar
os espíritos estão à volta
orações ouvidas no nevoeiro
Nada muda neste universo inteiro
pois bebo café no fresco janeiro.
2 comments:
me emocionou esse poema. saudades. beijos
<chato> Não ficou faltando um elemento? </chato>
ass. Fíusfe
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