I.
Você é meu reinado de estultícies
A esfinge que soberba se ergue em meu país
O silêncio masculino que massacra a casta razão
Você é minha floresta de horrores inauditos e belas górgonas.
II.
Vinho, dá-me com tua palidez espumante, a leveza
Dá-me o desprendimento, dá-me paz.
Meu coração é uma montanha de inconsistência
e desejos insaciados pelo silêncio do homem que amei.
III.
Uma vez uma cigana me disse:
dedica-te aos mistérios do mundo.
Minha profissão, minha hora, meu reino
é o de te amar, e auscultar nuvens anis.
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