Friday, May 29, 2009

Fôlego




Despir-se das palavras de suor e agonias
e as ânsias carbônicas das ruas insalubres
para dar à luz...o vento.

Cortar os cabelos e mechas que cobrem a visão
que pesam e que têm que ser penteados
para dar passagem ao... ar.

Largar a mala no ponto de ônibus e
sentir os ombros ardendo pela lembrança do pesar
para dar lugar à... brisa.

Deixar as moedas e os papéis na praia
os fios e vestes, mantos de mau gosto
para caminhar até o farol no...céu.

4 comments:

Ricardo Valente said...

Cecília,
Muito show esse poema seu. Hoje esse título, essa imagem... significaram tanto para mim, que tive de contar procê. Beijão!

R. M. Peteffi said...

dae Cecília!

blz por aí?
é, estamos na luta...gostei do layout, das mudanças, e tudo...
e é claro, dos últimos poemas!...
mantendo a qualidade, sempre, é o que importa.
eu to tentando fazer isso, embora vez ou outra dê um escorregão.

bom, entro aí sempre, e vou comentar mais, a partir de agora. tava meio sem muito pra acrescentar, ultimamente.

no mais, espero que esteja tudo ok por aí.

aqui tá.

bjos

Unknown said...

POXA QUE VERSOS INCRÍVEIS.
GOSTO MUITO.
TODA SUAVIDADE PRA VC.
ADRIANA.

Anonymous said...

nossa...