Ei-nos no laboratório,
vidros, venenos, ácidos azuis
e outros brinquedos de adultos.
Nossa vida, nossos silêncios,
nossas histórias de pin ups
e lentes vermelhas,
nossos cânticos e drinks evangelizadores.
Descobrimos todo dia na grama verde
insetos transparentes, vaga-lumes que são estrelas.
Momentum e posição indefinidos,
álgebra não-comutativa sobre esquemas
parametrizados por dois loucos.
Amor, vestes-me como fantasia real,
e te visto durante o dia, à noite, pela madrugada
como se fosses a luva constante
que uso em meu trabalho diário
e minucioso de redescoberta
da fauna e da flora da existência.
Nossa vida, nosso jardim,
nosso laboratório de pensamentos, risos,
carícias e viagens, de toques e animais marinhos,
o parapeito das janelas, os gatos à espreita,
as velas, as taças, a água que escorre,
a nossa música.
O primeiro pensamento na alvorada,
a última lembrança ao adormecer.
2 comments:
Lindo Cecil, lindo! Adoro me deliciar e viajar em suas palavras, elas sempre levam minha imaginação a lugares místicos e cheios de magia. Continue sempre assim :*
Obrigada, Tami... você que é poetisa e amante do cello me entende sempre. :) Beijos
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