Vai-me devorando a serpente
Vai varrendo a tempestade de gerações
o dragão silencioso do destino.
Como se uma barca apressada
carregasse o vento aterrador da beleza.
E então naufragamos.
Não temo a morte.
Faço do luxo meu berçário antigo
e da memória um estábulo onde corre a ventania.
Uma música nasce na alta noite
uma luz nasce no fundo do brejo
fogo-fátuo e estrela, e seu pai é o inevitável oceano.
Beijarei tua boca para sempre.
E sonharei no leito do teu corpo durante a noite
da existência triste e dura, do abandono ao qual Deus nos condenou.
3 comments:
Deverias mandar publicar teus textos... Serias mais famosa que Edgar Allan Poe!
Rsrs, que é isso... Poe era um gênio entre os gênios! :)
Obrigada por gostar, Tami! beijos
Um gênio ao qual sou fã de carteirinha cor púrpura!
Disponha! :*
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